sexta-feira, 31 de maio de 2013

Dia Mundial sem Tabaco

Dr. Drauzio Varella
Hoje é dia Mundial Sem Tabaco. Que o cigarro faz mal, já se sabe há muito tempo, sendo muito comum associa-lo ao câncer de pulmão. Mas o tabaco não está só ligado a esse problema, há outros riscos reais por trás desse péssimo hábito. Uma pesquisa feita nos EUA apontou que fumantes entre 25 e 79 anos de idade morrem três vezes mais do que os não fumantes, independentemente da causa. Veja quais são os benefícios de parar de fumar: dehttp://drauziovarella.com.br/dependencia-quimica/cigarro-riscos-reais-e-beneficios-de-parar/
 
 
 
 

CNJ - Campanha Importante

Pai Presente: o reconhecimento que todo filho espera. Ajude-nos a divulgar esta campanha tão importante e que transforma a vida de tantas pessoas!
 

Dia do Geógrafo

Educar para Crescer compartilhou uma foto
Hoje é o Dia do Geógrafo (e do Geólogo também!)! :D

Confira 7 razões para seu filho aprender Geografia:http://abr.io/Geografia
Aqui no Educar tem gente que é tão fã de Geografia que viaja pelo Brasil com mapas da internet.

Veja outras formas de aproveitar os conhecimentos dessa disciplina que vão muito além da decoreba: http://abr.io/G

CNJ - Dia Mundial Sem Tabaco

Conselho Nacional de Justiça (CNJ)
Você sabia que 30% das mortes por conta de câncer estão relacionadas ao cigarro e outros produtos de tabaco? Cigarro refrescante. Cigarro doce. Cigarro cheiroso. Isqueiros e pacotes de cigarros à mesma altura de doces e balas em pontos de venda. Você acha que isso é por acaso? Saiba mais: http://bit.ly/137PIiE. Participe dessa campanha. Compartilhe!

sábado, 25 de maio de 2013

Reportagem Interessante!

Reportagem

Nação monoglota

O ensino de língua estrangeira no Brasil 
não ajuda a melhorar a baixa proficiência dos alunos
Veronica Manevy
ensino de inglês
Alunos reclamam o conteúdo ultrapassado e aulas baseadas em tradução. Segundo Gretel, o professor acaba preso ao molde tradicional
Ver e rever o verbo to be. É assim que a estudante de construção civil, Mayara Ferreira, de 21 anos, define as aulas de inglês que teve durante o Ensino Fundamental e Médio, ambos cursados na rede pública. A estudante começou a ter aulas da língua estrangeira no sexto ano, mas a ausência de uma metodologia adequada e professores qualificados colaborou para que ela se formasse apenas com uma vaga noção do idioma. Entre suas principais queixas: a mesmice dos conteúdos, aulas baseadas na tradução e professores que pareciam não ligar para a evolução dos alunos. “Sempre gostei de estudar, mas as aulas de inglês não tinham credibilidade, era uma bagunça. No Ensino Médio, era comum os alunos saírem da sala quando ia ter  aula. A gente pensava “não vamos aprender nada mesmo, vai ser verbo to bede novo”.
O desinteresse não acontece apenas na escola pública. Aluno do primeiro ano do Ensino Médio, Felipe Pessanha, de 15 anos, sempre estudou em escolas particulares em Belo Horizonte. Ele conta que adquiriu mais conhecimento sobre a língua inglesa sozinho do que na escola: “As aulas serviam só para aprender o básico e, mesmo assim, muitos alunos saiam sem entender nada. Quem quisesse realmente aprender alguma coisa tinha de procurar um curso ou pesquisar sozinho”.
A dificuldade em aprender inglês enfrentada por Mayara e Felipe compõe um cenário muito mais amplo e preocupante no Brasil. Segundo o estudo publicado em agosto de 2012 pela British Council, ONG do Reino Unido para oportunidades educacionais e culturais no Brasil, apenas 5% da população brasileira pode ser considerada fluente na língua.
A baixa desenvoltura dos brasileiros também foi comprovada pelo EPI 2012 – Índice de Proficiência em Inglês, realizado pela EF Education First, escola especializada no ensino de idiomas e intercâmbios, que avaliou a gramática, vocabulário, leitura e compreensão de 1,7 milhão de adultos de 54 países.
O Brasil figurou na 46ª posição do ranking com uma avaliação de proficiência muito baixa, caindo 15 posições em relação ao último estudo, de 2011. “Um falante com proficiência muito baixa é capaz de se comunicar de forma simples, entender frases isoladas contendo informações rotineiras, mas não consegue desenvolver uma conversa ou discorrer sobre assuntos mais complexos”, explica Luciano Timm, diretor de marketing da EF no Brasil e porta-voz do EPI.
A deficiência do aluno brasileiro em língua estrangeira também salta aos olhos quando se observa a distribuição geográfica dos bolsistas do programa Ciência sem Fronteiras: Portugal é o segundo destino mais visado, atrás apenas dos Estados Unidos. Mais do que a quantidade e excelência das universidades portuguesas, a falta de domínio de um segundo idioma ajuda a explicar a preferência dos estudantes brasileiros.
Por esse motivo, o ministro da Educação, Aloizio Mercadante, declarou em abril que Portugal não estará mais entre as opções de destino. Provisória, a medida já vale para os editais abertos neste semestre e tem como objetivo estimular o aprendizado de outras línguas.
Criado em 2011 pelo governo federal, o Ciência sem Fronteiras oferece bolsas de estudo para alunos de graduação, pós-graduação e pesquisadores de áreas estratégicas (como ciências exatas e engenharia) em universidades estrangeiras. Ao menos 38 países fazem parte do leque de opções universitárias, mas a barreira linguística acaba se tornando um impeditivo, já que é necessário comprovar um nível mínimo de proficiência para pleitear a bolsa. “É vergonhoso. Todo mundo só quer ir a Portugal, fica uma pobreza de demanda em termos de divulgação da pesquisa no Brasil”, lamenta Fernanda Liberali, professora do departamento de Inglês e do programa de pós-graduação em Linguística Aplicada e Estudos da Linguagem da PUC-SP.
Prestes a receber eventos esportivos internacionais como a Copa do Mundo e as Olimpíadas, o Brasil sente ainda mais a necessidade de falar outra língua diante do grande número de turistas que passarão pelo País. A Wise Up, patrocinadora oficial da Copa, avaliará o inglês dos voluntários, que receberão as oportunidades de trabalho de acordo com seu nível de inglês.
A baixa proficiência do brasileiro também impacta a competitividade econômica. No estudo do EPI, o Brasil apresentou o pior desempenho entre os membros do BRICS (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul) e, de acordo com uma pesquisa realizada pela Catho, empresa especializada em Recursos Humanos, apenas 8% dos executivos brasileiros são capazes de falar e escrever em inglês de forma fluente; 24% têm dificuldades em compreender ou se comunicar em inglês.
“Uma competência linguística limitada tem um impacto bastante negativo tanto no desenvolvimento profissional de cada indivíduo quanto também no crescimento do País. Oportunidades de negócios podem ser perdidas, relações profissionais podem ser prejudicadas e a falta de independência é maximizada”, explica Vinícius Nobre, gerente do departamento acadêmico da Cultura Inglesa.
Falta de preparo e desvalorização
As raízes da falta de domínio do estudante brasileiro podem ser encontradas na formação do professor e no espaço reservado à disciplina na grade curricular. O inglês, e mais recentemente o espanhol, amargam há tempos a condição de patinho feio da grade curricular da escola. Só a partir de 2010, por exemplo, o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) passou a cobrar questões específicas de inglês ou espanhol na prova. Os materiais didáticos também só passaram por uma avaliação do MEC nos últimos anos, a partir da inclusão no Programa Nacional do Livro Didático (PNLD).
Em geral, a carga horária de língua estrangeira é reduzida: uma aula por semana ou, rara exceção, duas. “Há salas com 50 alunos. Isso é uma realidade em todas as disciplinas, mas em língua estrangeira é improdutivo”, analisa Gretel Eres Fernández, da Faculdade de Educação da USP e consultora das Orientações Curriculares de Espanhol para o Ensino Médio.
Desvalorizada historicamente dentro da escola, apesar da crescente demanda do mercado e da Academia, a língua estrangeira ensinada na escola ainda é cercada de mitos. “Os alunos já acham que o inglês não se aprende na escola, os outros professores acham que o professor de inglês só ensina o verbo to be, se uma disciplina precisa ser retirada do horário, sempre é o inglês”, elenca Sirlene Aparecida Aarão, professora em escolas particulares do Ensino Médio e autora de materiais didáticos da disciplina. “Os próprios coordenadores muitas vezes não sabem a língua e não têm condições de avaliar se o nível do profissional é ou não adequado”, afirma Fernanda Liberali.
Embora seja uma área considerada prioritária pelo governo, o número de matrículas nos cursos de licenciatura está em queda. O desinteresse pela docência também atinge aqueles voltados para o ensino de línguas. Tal situação tem causado o fechamento de cursos de Letras por falta de alunos e em alguns estados faltam professores. Os cursos também enfrentam o ingresso de estudantes sem domínio anterior da língua estrangeira. Lucilene Fonseca, doutora em Linguística Aplicada e Estudos da Linguagem pela PUC-SP, trabalhou em cursos de formação de professores e relata o despreparo dos futuros docentes: “Eles têm medo de falar a língua, pois não têm fluência e segurança, e isso se reflete nas aulas de idiomas nas escolas, que se tornam completamente enfadonhas para o aluno”.
A graduação deveria ser o momento para o professor aprofundar e discutir questões linguísticas e de ensino em profundidade, porém, como ele ingressa sem conhecimentos, é no curso que ele vai aprender o idioma”, afirma Gretel. O problema é que o tempo reservado para aprender a língua é reduzido: em média, os cursos de espanhol dedicam 400 horas para língua estrangeira, exemplo que pode ser estendido para os demais idiomas.
O despreparo do professor limita sua atuação em sala de aula e desestimula os alunos. “Hoje, a língua inglesa não é utilizada como base da comunicação em sala de aula. O professor e os alunos se comunicam em português e apenas falam sobre o idioma, mas analisar a língua não leva à fluência e sim às práticas comunicativas do dia a dia. Esse modelo baseado na tradução é prejudicial, pois o aluno fica sem a vivência do idioma”, explica Renata Quirino de Souza, consultora de Educação e integrante do projeto Pacto pela Alfabetização na Idade Certa.
A falta de identidade da disciplina e de uma política nacional capaz de articulá-la também é apontada como entrave para aulas de idiomas mais eficientes. Nas grandes escolas particulares, por exemplo, a abordagem costuma ser irregular ao longo do Ensino Médio. “Até o segundo ano, o aluno estudava com livros importados e era dividido por nível de proficiência. No terceiro ano muda o enfoque para a leitura, por causa do vestibular”, conta Sirlene.
A inexistência de uma política nacional e estadual para o ensino de línguas no Brasil, segundo Gretel, deixa o professor perdido: “Não sabemos o que pretendemos ensinar para o estudante. Hoje estamos caminhando sem rumo”.
Para Vinícius Nobre, da Cultura Inglesa, o ensino da língua no País ainda é muito desvalorizado e tem como grande obstáculo a falta de um órgão legislador que garanta a qualidade dos serviços prestados pelas escolas particulares e profissionais do ensino de inglês. “Temos inúmeros exemplos, nas iniciativas privada e pública, de práticas que não preenchem os requisitos básicos para o ensino eficiente de um idioma estrangeiro. Vivemos em uma realidade onde professores são contratados sem qualificação, treinamento, registro e com salários pouco atraentes”, aponta.
Há ainda os riscos de um mercado com apelo comercial muito forte que faz promessas infundadas sobre a aquisição de outra língua com o objetivo de vender cursos. “Há a combinação de uma educação carente nos ensinos Fundamental e Médio com profissionais e empresas despreparados no universo dos cursos livres. Esse quadro só vai melhorar quando a educação for valorizada e o ensino de inglês for reconhecido como ciência”, na opinião de Nobre.
Apesar dos entraves, os especialistas concordam que é possível aprender inglês dentro da escola regular. “A questão é como a aula será oferecida. O aluno não vai se interessar por uma aula tradicional, em que não é possível estabelecer relações entre ela e os usos da língua no cotidiano”, analisa Gretel. Com a formação deficiente ou sem tempo hábil disponível, o professor acaba preso ao modelo tradicional. A especialista aponta algumas boas iniciativas na rede pública dos estados de São Paulo, do Paraná e no Distrito Federal. O princípio é o mesmo: centros vinculados às escolas públicas ensinam idiomas estrangeiros gratuitamente para os alunos no contraturno.
Para amenizar o cenário no curto prazo, Gretel cita algumas medidas emergenciais: contratação de mais professores, ampliação da carga horária da disciplina, modificações na prova de língua estrangeira do Enem (como o aumento no número de perguntas e incorporação da oralidade) e mudanças nas aulas oferecidas no Ensino Médio. Além disso, desenvolver com os alunos atividades mais ligadas ao seu cotidiano como análise de filmes e pesquisas sobre assuntos que os interessam pode auxiliar o processo de aprendizagem. “Os alunos conseguem compreender melhor aquilo que estão lendo ou vendo quando possuem interesse no assunto”, diz a consultora Renata Quirino, que também aposta em uma metodologia que leve em conta não somente a língua, mas também a cultura e identidade de seus povos falantes.

CNJ - Dia Internacional da Criança Desaparecida

A Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República, por meio da Secretaria Nacional de Promoção dos Direitos da Criança e do Adolescente, juntamente com a Rede Nacional de Identificação e Localização de Crianças e Adolescentes Desaparecidos, busca desenvolver ações de mobilização nacional pela busca de crianças e adolescentes desaparecidos, bem como a divulgação de ferramentas e legislação que auxiliam a sociedade no enfrentamento do desaparecimento. Conhecido por um dos sequestros mais marcantes do Brasil, Pedro Rosalino Braule Pinto, o Pedrinho, que foi levado horas depois do nascimento de uma maternidade de Brasília em 21 de janeiro de 1986. É, infelizmente, um exemplo claro de desaparecimento que ainda ocorre nos dias de hoje. A Lei n. 11.259, de 30 de dezembro 2005, que alterou o Estatuto da Criança e do Adolescente no seu artigo 208 determina a investigação policial imediata em casos de desaparecimento de crianças e adolescentes. Em caso de denúncia, disque 100. Além de ser um canal de denúncia de violações de direitos humanos, constitui-se também em ferramenta que auxilia na localização de crianças e adolescentes desaparecidos. Saiba mais:http://bit.ly/188w4aw.

sexta-feira, 24 de maio de 2013

Informações Importantes!



Governo completa um ano de Programa que impacta na vida de todos, pessoas com e sem deficiência. No Estado de São Paulo são 9 mil crianças e jovens desaparecidos ao ano, e desses, mais de 10% têm deficiência. 

Você está convidado, participe! 





Memorial da Inclusão recebe exposição de quadros de Gonçalo Borges até meados de junho.




O investimento de R$ 2 milhões viabilizará a implantação de recursos de acessibilidades em produtos culturais 


Durante todo o ano, os encontros acontecem em municípios do interior do Estado de São Paulo, dessa vez a cidade que recebe é Lins.


Objetivo é debater a noção de “deficiência” em suas mais diversas implicações. Inscrições de painéis: até 15 de maio. Participe!


Serviço/Informação

Entra em vigor nesta quinta-feira (23/5) a lei federal que estabelece o prazo máximo de 60 dias para que pessoas com câncer iniciem o tratamento pelo Sistema Único de Saúde (SUS). São quase 280 unidades do País em que haverá cirurgia, quimioterapia e radioterapia em quem possui a doença. Saiba mais:


terça-feira, 21 de maio de 2013

segunda-feira, 20 de maio de 2013

Acessibilidade


A acessibilidade é um direito de todos! Não exija esse direito somente se precisar. Possibilitar o acesso é uma questão de cidadania. Conheça a lei que trata desse assunto: http://bit.ly/125l7Bp.

Preconceito


Preconceito contra crianças com problemas de pele é tema de exposição fotográfica em SP.
Psoríase, dermatite atópica, ictiose são algumas das doenças retratadas pelas lentes da médica dermatologista, Regia Patriota. A exposição vai até o dia 29 de maio. Compartilhe, pois a informação pode combater o preconceito!
Exposição retrata preconceito em relação a doenças de pele | Dr. Drauzio Varella
Thaísa Pereira, 26 anos, já se acostumou com os olhares curiosos e, muitas vezes, até de repulsa que recebe quando anda pelas ruas com a filha Isabela, de apenas 3 anos. No transporte público, sempre há lugar disponível ao seu lado. “Outro dia, o ônibus estava 

Divulgação


Google lança loja de aplicativos para educação


O Google anunciou na semana passada, durante sua conferência anual para programadores em San Francisco (EUA), uma ferramenta desenvolvida para ajudar professores do ensino básico a encontrar conteúdo educativo para usar em tablets. O Google Play for Education é uma loja de aplicativos testados e recomendado por educadores, que tem um sistema de busca que permite que os professores escolham os apps segundo disciplina e série. “Ouvimos muitos professores e eles nos disseram que havia uma lacuna entre o que é tecnologicamente possível em educação e o que é prático. E disseram que a responsabilidade de consertar isso era do Google. Nós concordamos”, afirmou Chris Yerga, diretor de engenharia do Android.
“Ter apps testados é muito importante porque os professores confiam nos outros professores”, afirma Yerga. Assim, os educadores têm acesso a um conteúdo que já passou por alguma avaliação antes de usá-los com seus alunos. Ao entrar na loja, diz o executivo, o educador vê à esquerda um menu com as disciplinas e, horizontalmente, um menu em que pode selecionar a série que deseja. Depois de aplicar os filtros, ele tem acesso a uma série de apps que poderá usar com seus alunos. Alguns serão gratuitos, outros não.
“Se todos os alunos tiverem uma conta no Google, o professor pode selecionar o app e colocar o nome do grupo de alunos que todos eles terão acesso instantâneo ao aplicativo em seus tablets”, explica Yerga. A iniciativa posiciona a empresa em um mercado amplamente dominado pela concorrente Apple. O Google Play for Education estará disponível a partir do segundo semestre e ainda não há previsão de que haja uma ferramenta com aplicativos em português.
Enquanto isso, a empresa faz um chamado para programadores de todo o mundo para desenvolver aplicativos para crianças e jovens da educação infantil ao ensino médio. Já está disponível um guia com orientações para criar apps para a ferramenta e o conteúdo poderá ser submetido já no meio do ano. Além dos desenvolvedores individuais, o Google já conta com a parceria de instituições como a Nasa e a PBS para a criação de apps.
Porvir

BULLYING NAS ESCOLAS


SP quer reduzir bullying nas escolas com trabalho de psicopedagogos

A assistência psicopedagógica chega com a promessa de melhorar o processo educacional nas escolas da rede

A prefeitura acredita que vai conseguir melhorar o desempenho dos alunos com os novos profissionais que serão contratados Foto: Getty ImagesA prefeitura acredita que vai conseguir melhorar o desempenho dos alunos com os novos profissionais que serão contratados
Foto: Getty Images
Com objetivo de diagnosticar, intervir e prevenir problemas de aprendizagem, tendo como enfoque o aluno, foi sancionado recentemente o projeto de lei que implementa a figura do psicopedagogo nas escolas da rede municipal de São Paulo. A assistência psicopedagógica, que chega com a promessa de melhorar o processo educacional e diminuir ações de bullying na capital paulista, já existe em 95 municípios brasileiros, de acordo com a Associação Brasileira de Psicopedagogia (ABPp).
É o caso de Ourinhos, município no interior paulista. Com aproximadamente 20 mil alunos matriculados, a rede municipal de ensino conta com apoio psicopedagógico desde 2001. São nove profissionais efetivos na função. O trabalho é desenvolvido dentro de uma abordagem sistêmica, tendo como frente de atuação a família, equipe gestora, professores, alunos, comunidades e a uma ampla rede de apoio.
Segundo a coordenadora da área psicopedagógica da Secretaria Municipal de Educação de Ourinhos, Adriana Neves, com este trabalho, houve otimização nos atendimentos e encaminhamentos frente às necessidades levantadas junto aos alunos e professores, além da efetivação de um suporte e intercâmbio entre saúde e educação. "Como benefícios, temos hoje uma educação de melhor qualidade, com um trabalho de escuta, intervenção, prevenção e minimização dos entraves do processo de ensino", comenta.
Hoje em dia se fala muito em inclusão, mas o professor não sabe o que fazer com uma criança que tem transtorno ou alguma síndrome e, por falta de capacitação, acaba excluindo ao invés de incluir
Quézia BombonattoPresidente da ABPp
A presidente da ABPp, Quézia Bombonatto, comemora a inserção deste profissional nas escolas paulistanas. “É um passo muito importante, pelo tamanho e presença que tem essa rede. E também porque parte da disciplina educacional não é das melhores em termos de produção - nós sabemos que temos municípios em outros Estados com níveis de educação muito melhores nas avaliações”, compara. Para ela, a presença do psicopedagogo vem ao encontro da necessidade de focar o processo de aprendizagem.
Inclusão
Além de contribuir com os projetos pedagógicos, o profissional de psicopedagogia oferece suporte, orientação e capacitação de professores em casos de alunos com necessidades especiais - seja por deficiências ou altas habilidades -, e atuar como mediadora de conflitos para evitar ações de bullying. “Hoje em dia se fala muito em inclusão, mas o professor não sabe o que fazer com uma criança que tem transtorno ou alguma síndrome e, por falta de capacitação, acaba excluindo ao invés de incluir”, assegura a psicopedagoga.

Essa falta de preparo pode levar as crianças que não se sentem incluídas a sofrerem com o bullying. De acordo com a presidente da ABPp, o sistema educacional que se tem hoje precisa ser revisto. E o psicopedagogo vai contribuir com isto. “Ele vai instrumentalizar grupos de professores. Dentro da rede, vai poder ajudar nessa capacitação para lidar com crianças com síndromes, que somam 6% do total”, diz.
É importante diferenciar a função da psicopegagogia dentro da rede de educação da função do consultório. Na escola, se trabalha a relação entre aluno e professor. Ele vai orientar o professor, mas quem usufrui disso é o aluno. “É um processo de educação preventivo, não só curativo. Na escola, ele vai orientar, cuidar. No consultório, tratar”, explica Quézia. Outro aspecto é o alcance do psicopedagogo na mediação da relação da escola com a família. 
Formação
A formação em psicopedagogia acontece de duas formas: por meio de uma especialização de profissionais de outras formações - como pedagogos, psicólogos e licenciados - ou na própria graduação de psicopedagogia. Atualmente, tramita no Senado Federal o projeto que regulamenta a profissão. Estima-se que há cerca de 150 mil profissionais com esta especialização no Brasil.

Pelo projeto da prefeitura de São Paulo, cada regional de ensino terá uma equipe composta, além de psicopedagogos, por assistentes sociais, fonoaudiólogos e outros profissionais especializados que não fazem parte da carreira do magistério. Um estudo de demanda e orçamentário está sendo realizado para definir quantos profissionais serão contratados para atender cerca de 1,5 mil escolas municipais de educação infantil e do ensino fundamental. O prazo para implantação da lei é de 60 dias, mas a previsão para funcionamento pleno é para o próximo ano.
Cartola - Agência de Conteúdo - Especial para o TerraCartola - Agência de Conteúdo - Especial para o Terra

Seminário/USP


Estudantes da USP organizam seminário sobre psicologia e educação
Da Redação - 20/05/13
 

mai mai
20 24
A “Semana de Psicologia e Educação – cotidiano escolar, políticas públicas e diferentes instituições educacionais” acontece durante toda esta semana (do dia 20 ao 24/5) no Instituto de Psicologia da USP.
Organizada por estudantes e professores da universidade, com o apoio do Centro Acadêmico Iara Iavelberg,  Centro Acadêmico Professor Paulo Freire, Instituto de Psicologia e Faculdade de Educação, a semana juntará dois grandes campos do saber para discutir problemas atuais, contando com a presença de renomados intelectuais da área.
Veja a programação completa abaixo:
PROGRAMAÇÃO
Segunda-feira, 20 de maio
9h – 12h
Abertura
Com a presença dos representantes das instituições e entidades que apóiam o evento:
Centro Acadêmico Iara Iavelberg, Centro Acadêmico Professor Paulo Freire, Instituto de Psicologia e Faculdade de Educação

Mesa e debate
Avanços e Desafios na Interface da Psicologia com a Educação
Marilene Proença Rebello de Souza e Lisete Arelaro

16h – 18h
Conferência
Biopolítica, Produção de Saúde e Educação
Luiz Fuganti

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Terça-feira, 21 de maio /2013 | Práticas Psicológicas nos Campos Educacional e Escolar
9h-10h30
Conferência: As queixas-escolares: necessidades e possibilidades de atendimentos
Beatriz de Paula Souza
11h – 12h30
Conferência: Teoria Crítica e Educação
José Leon Crochík

13h30 – 15h30
Conferência: Avaliação Psicológica
Maria Helena Souza Patto

16h – 18h
Conferência: Intervenções em Psicologia Escolar e Educacional
Adriana Marcondes Machado

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Quarta-feira, 22 de maio /2013 | Diferenças, Violência e Processos de Inclusão e Exclusão na Escola
9h – 10h30
Conferência: Educação Livre e Democrática
José Pacheco

11h – 12h30
Mesa e debate: Encontros da Psicanálise e da Educação: Pensando a Educação Inclusiva
Rinaldo Voltolini

16h – 18h
Desconferências
A insistência dos muros em uma educação em crise
Danilo de Carvalho

A construção da demanda psicológica no ambiente escolar e a psicologização da infância
Flávia Ranoya e Paula Fontana Fonseca

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Quinta-feira, 23 de maio /2013 | O Aprendizado e as Práticas Educacionais
9h – 12h
Mesa e debate
Desinstitucionalização do saber e construção de práticas educacionais alternativas
André Camargo, Criz Cruz e Helena Singer

13h30 – 15h30
Conferência:
Educação sem Escola e Desescolarização
Ana Thomaz

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Sexta-feira, 24 de maio /2013 | Políticas Públicas e Organização da Educação no Brasil
9h – 12h
Conferência
A Formação do Psicólogo
Carla Biancha Angelucci

13h30 – 15h30
Mesa e Debate
A Função Social da Escola
Graziela Perosa
O direito à Educação
Luciane Muniz

16h – 18h
Conferência:
Legislação: os discursos oficiais, as políticas propostas e as práticas efetuadas
Lygia Viegas

LOCAL:
Auditório Carolina Bori
Instituto de Psicologia da USP
Av. Prof. Mello Moraes 1721 – Bloco G
Cidade Universitária – São Paulo – SP

*O Evento é aberto ao público geral e gratuito

Notícias sobre o ENEM


Manual do Candidato do Enem 2013: o que é preciso fazer na hora da inscrição, da prova — e da sonhada matrícula > http://abr.ai/10GILAy
Manual do Candidato do Enem 2013: o que é preciso fazer na hora da inscrição, da prova — e da sonhada matrícula > http://abr.ai/10GILAy

CNJ - Lei 11.259/2005


De acordo com a Lei nº 11.259/2005 conhecida como “Lei de Busca Imediata” não é necessário esperar 24h para registrar Boletim de Ocorrência por desaparecimento. Em fevereiro de 2010 a Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República em parceria com o Ministério da Justiça e com o apoio da Rede Nacional de Identificação e Localização de Crianças e Adolescentes Desaparecidas, desenvolveram o Cadastro Nacional de Crianças e Adolescentes Desaparecidas. O Cadastro consiste em um banco de dados alimentado com informações sobre crianças e adolescentes desaparecidos, incluindo as pessoais, como também as informações relativas à identificação civil e à imagem. O objetivo é resguardar os direitos humanos de crianças e adolescentes visando ampliar um esforço coletivo para a busca e localização dos desaparecidos. Para cadastrar um desaparecido acesse:www.desaparecidos.gov.br